segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Domingo é pecado


"Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo..."


Quando as coisas não são, é deprimente. Quando não é dia nem noite, quando não é nem começo nem fim de semana: quarta-feira, quando é só metade do amor, quando é eclipese, quando é meia xícara de leite. É horrível. Não pelo fato de não ser exato, mas pela inidefinição que isso causa. Não ser nem uma coisa nem outra confunde. Ainda mais nas noites de domingo.

Entre duas coisas definidas - ser ou não ser? - não querer nem uma nem outra é comum aos domingos. Indecisões fazem parte dos dmingos. Domingos deveriam ser extintos. Servem para quê? Ao menos para nós, pseudo-intelectuais-com-vida-amorosa-frustrada-cheios-de-crises-existenciais, não serve de nada.

Essa "mania" de sentir tudo, sentir cada acontecimento simples - como a sacola dançando no vendo, em Beleza Americana - como se fosse a coisa mais intensa que tem, às vezes não presta. Afinal, qual a diferença entre um domingo à noite e uma terça à tarde? Nada!

Mas não é isso que sentem os sensíveis. Os que resolveram ter a sensação de profundo da vida (com a desculpa de estar vivendo intensamente cada momento), se incomodam com o indefinido ser de domingo.

Mas isso é de cada um, né? Nada que uma noite de sono - ou em claro - não resolva. Em algum momento da vida, temos de pensar em outra coisa. E quando isso acontecer, talvez seja a monotonia do sábado de manhã - com aquele sol mais ou menos, que ilumina as coisas mais ou menos - o que nos incomode. Não por incomodar realmente, porque nem o domingo tem esse poder, mas como desculpa, como disfarce para novas indecisões diárias...

2 comentários:

...Tatianne disse...

AMEI O TEXTO
AMEI A FOTO
AIIII DÉRSON...
O BLOG TÁ MUITOOO LEGAL..
beijo-beijo

Anônimo disse...

Ctrl+C + Ctrl+V (Comentário da tatianne.

crise existencial é fodaaaa =/


abraçoo!

;D