"Tenho mais do que eu preciso
Estar contigo é o bastante"
Amizade é uma coisa meio difícil de explicar - bem difícil, quase inexplicável. Mas a gente tenta.
Tudo que está entre nascer e morrer - essas coisas que invariavelmente você fará sozinho - só se torna realmente suportável ao lado deles. E não, você não sabe mesmo quando eles chegam, e nem de onde vêm: quando percebe, estão ali, fazendo parte dos seus dias, dos seus afazeres. Estão na sala de aula, estão na rua de madrugada, estão ouvindo música e compartilhando segredos contigo.
Porque amizade tem disso. É tão sublime e tão doce que tem a petulância de chegar devagarzinho, assim como quem não quer nada, querendo tudo. Então é preciso estar bem distraído, e não perceber que aquele cara de unhas pretas que uns dias antes você ignorou é um puta cara bacana; e, na falta de palavras que os aproximem, sorrir pra menina de cabelos coloridos encostada num canto brincando com o cachorro. Aí o tempo passa um pouco e assim sem querer você vê que poxa, eles valem a pena. Você precisa estar distraído e não pensar que aquele oi que não foi respondido pelo sorriso mais bonito não significava em nenhum momento que você estava sendo ignorado: era só um começo diferente pra um futuro tão bonito e cheio de gargalhadas e abraços que estava esperando pra acontecer.
E se você tiver muita sorte, vai perceber que eles são insubstituíveis e indispensáveis, antes que eles se tornem memória, antes que eles virem apenas - boas - lembranças e a tempo de poder fazer com que saibam disso antes que tenham que partir - para o lado de lá ou para longe ou para onde tiverem que ir.
Estar contigo é o bastante"
Amizade é uma coisa meio difícil de explicar - bem difícil, quase inexplicável. Mas a gente tenta.
Tudo que está entre nascer e morrer - essas coisas que invariavelmente você fará sozinho - só se torna realmente suportável ao lado deles. E não, você não sabe mesmo quando eles chegam, e nem de onde vêm: quando percebe, estão ali, fazendo parte dos seus dias, dos seus afazeres. Estão na sala de aula, estão na rua de madrugada, estão ouvindo música e compartilhando segredos contigo.
Porque amizade tem disso. É tão sublime e tão doce que tem a petulância de chegar devagarzinho, assim como quem não quer nada, querendo tudo. Então é preciso estar bem distraído, e não perceber que aquele cara de unhas pretas que uns dias antes você ignorou é um puta cara bacana; e, na falta de palavras que os aproximem, sorrir pra menina de cabelos coloridos encostada num canto brincando com o cachorro. Aí o tempo passa um pouco e assim sem querer você vê que poxa, eles valem a pena. Você precisa estar distraído e não pensar que aquele oi que não foi respondido pelo sorriso mais bonito não significava em nenhum momento que você estava sendo ignorado: era só um começo diferente pra um futuro tão bonito e cheio de gargalhadas e abraços que estava esperando pra acontecer.
E se você tiver muita sorte, vai perceber que eles são insubstituíveis e indispensáveis, antes que eles se tornem memória, antes que eles virem apenas - boas - lembranças e a tempo de poder fazer com que saibam disso antes que tenham que partir - para o lado de lá ou para longe ou para onde tiverem que ir.