segunda-feira, 31 de março de 2008

Isso passa




É engraçado como o tempo passa,
E de repente (ou não) as coisas perdem a graça.
Desgraça!
Os laços mais fortes,
Os abraços mais apertados,
As conversas mais longas,
As risadas mais loucas.

Cedem ao tempo - ou à falta de tempo -
E desaparecem
Na nuvem negra do passado,
do "foi bom enquanto durou",
do "bons tempos aqueles",
do "não somos mais como éramos antes".


Mas ficam fotos, fatos, flores de plástico
Não morrem as flores, não morrem os fatos,
Não morrem as fotos.

Morrem as relações.
Morre o calor dos corações.


Mas ressurgirão, tão certo quanto
É frio o vento, é quente o sol,
É novo o som dos teus lábios
Há muito tempo calados.

Na pior das hipóteses,
Há o que se lembrar,
O que rir e o que chorar.
Há a lembrança para
Abrir o sorriso amarelado,
Relembrar um amor do passado.

Há uma vida que foi vivida e que
agora vive do que não é mais.

Isso passa...

quarta-feira, 19 de março de 2008

De leve

Calma,
não tenha pressa.
É quando a gente acha
Que tá tudo acabado
Que o sol nasce outra vez,
em Vênus, em Marte,
em toda parte.

Aí a gente leva um susto bom,
Um susto de esperança que voltou.
E começa rir que nem bobo
E não dormir à noite
E pensar o dia todo.

E de repente os espaços se enchem
E as noites tomam um ar mais alegre
E os dias, um gostinho mais doce...

É o Amor.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Sem título

Mas o que fazer quando o silêncio é a melhor resposta?